sexta-feira, 20 de abril de 2018
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Projeto Arte do Cotidiano - Harmonizaçao e Dança
Oficina de Harmonização e Dança
O trabalho vai liberando as inteligências de cada parte do corpo físico, emocional e mental permitindo uni-las cooperando com o todo harmonioso e com o espírito que envolve tudo.
Se utiliza o movimento livre, guiado, expressivo, energético, criativo...
A voz,o som e ”o ruído”.
A aula de Harmonização e Dança trabalha com a alegria da vitalidade; todo o ser está envolvido quando se movimenta, o movimento é uma oportunidade para a transformação do que está fixo no corpo físico, emocional e mental.
Nessa aula o movimento é fundamental, é ginástica porque corrige, alonga, fortalece.
É dança porque é vital, alegre e une o que sempre está com o novo criativamente.
Exercita a expressão, o ritmo, a voz, a respiração, a coordenação, a palavra,
o contato, o silêncio.
Foto: Cristina Fernandez Ventoso
Foto: Cristina Fernandez Ventoso
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Através do trabalho energético (com os centros de energia) entramos em contato e vamos aprendendo com as múltiplas inteligências que formam nosso ser. Abrimo-nos ao conhecimento profundo de nós mesmos e adquirimos ferramentas para colocar nossa personalidade ao serviço e em colaboração com a nossa essência.
Gravação: Regina Neves
As aulas acontecem todas as
3ªfeiras de 11:30 as 12:30
5ªfeiras de 17:30 as 18:30
Local:
Estudio Giselle Ruiz
Rua Marques de Abrantes 27/601
Tel. (21) 983066777
Visite a página no FB: Estudio Giselle Ruiz
Sites para ampliar as informações sobre o Sistema Rio Abierto para o desenvolvimento harmônico do ser humano:
www.espaciodesarrollo.org.uy
www.rioabierto.org.ar
domingo, 28 de março de 2010
sexta-feira, 20 de março de 2009
Arte do Cotidiano. (descrição em forma de conto)
Tudo começou, acho, quando nasci. Pela familia que escolhi, no pais e cidade que cheguei.
Sempre me interessei pelas ações do dia a dia, gosto de cozinhar, de varrer, lavar o quintal... Adorava ficar perto da minha vó quando ela costurava, e que na maioria das vezes era à mão: cerzia, fazia bainhas, pregava botôes...
Ah! E cuidava das plantas, hum! isso era muito bom: regar, revolver a terra, arrumar todos aqueles vazinhos com as mudas...
(Lygia minha mãe preparando vasinhos)
Também era uma glória ajudar minha mãe na arrumação da casa, ela estava sempre cantando e com o rádio ligado: limpava poltronas, sacudia cortinas, e varria, varria, varria.
(Lygia minha mãe preparando vasinhos)
Também era uma glória ajudar minha mãe na arrumação da casa, ela estava sempre cantando e com o rádio ligado: limpava poltronas, sacudia cortinas, e varria, varria, varria.
Em nossa casa do Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio havia uma copa que papai tinha mandado reformar e que tinha se transformado num autêntico atelier de cozinha, alí dizia minha mãe, era seu reino, ela trabalhava ali fazendo de tudo principalmente macarronadas, bacalhau a Gomes de Sá, bolos, tortas, vitaminas coloridas que faziam os copos de vidro transparente ficaren laranjas claros e escuros, verdes de todos os tons, côr de beterraba, dependendo dos legumes, folhas e frutas que ela misturava na sua centrífuga, naquele tempo uma novidade dos eletrodomésticos.
Fazenda Aliança
(foto tirada do site Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba Fluminense)
(eu no telhado da Caimbé)
Também os tempos de férias na Fazenda Aliança... Caminhar sozinha escutando o silêncio da natureza cheio de chiados e pios, mugidos e zumbidos... Ir à horta colher cenouras com a Tia Dedé, juntar cascas e restos de comida para jogar pros porcos, ir cedinho ao curral ver tirar o leite, ficar alí em silêncio sentindo o respirar da vida simples, os bezerros mamando, os peões nas suas conversas monossilábicas, os chamados a cada vaca quando chegava a vez de ser ordenhada. O leite quentinho na caneca...
O som suave do ruminar: “mastiga, mastiga, engole e volta”; eu ficava horas e horas olhando e cantando uma musiquinha dentro de mim que tinha essa letra: “mastiga, mastiga, engole e volta”... Era um ritmo mântrico que me fazia sair do mundo programado, dos chamados da Tia, da hora de tomar café, de almoçar, ou de brincar.
(primos na varanda de Jacarepaguá)
A vida e o crescimento ia se dando natural e prazeirosamente, e a gente ia descubrindo coisas que podiam parecer coisas de nada e sem importancia, para os adultos, brincadeiras de crianças... mas que hoje, encontro com elas dentro de mim, fazendo parte do meu mundo e dando cor e qualidade as minhas ações e a minha forma de estar no mundo.
Regina Neves.
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